USO E RASTREABILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . |
Um estudo realizado na Inglaterra investigou áreas críticas chaves para rastreamento dos instrumentais dentro de um hospital, e finalmente para o uso de instrumentos em pacientes individuais.
Os resultados deste estudo foram recentemente publicados no The Clinical Services Journal (Jornal de Serviços Clínicos), na publicação de setembro de 2005.
O ciclo de vida do instrumental ortopédico possui vários estágios, desde o momento que ele deixa o fabricante até o momento que ele chega na sala de cirurgia.
Os dados que acompanham cada instrumental é fundamental para conhecer a performance individual de cada um desses itens.
Uma das principais áreas na qual a rastreabilidade RFID pode ser benéfica é a identificação de pacientes. |
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Desde que o microorganismo da variação da doença Creutzfeldt Jakob não é eliminado pelas práticas da esterilização comum, ele causa um sério interesse nos hospitais e cirurgiões quando é descoberto no pós-operatório em que o paciente foi infectado com o vírus.
Os protocolos típicos têm sido chamar o paciente que realizou a cirurgia após o indivíduo infectado e que deve ser exposto a uma carga do vírus similar ao do instrumento utilizado.
Neste exemplo, o RFID permite o rastreamento de um instrumento para pacientes individuais e números de casos cirúrgicos.
Desta maneira, ao invés de reconvocar 500 pacientes para o hospital para realizar testes, é necessário apenas informar os dois ou três que foram expostos aos mesmos instrumentais.
Como isto funciona? Cada instrumental juntamente com a bandeja de esterilização ou kit é equipado com uma etiqueta RFID fixado no instrumento ou fixado durante a fabricação e totalmente encapsulado em metal, assim ele pode suportar uma esterilização rigorosa e autoclavagem.
Esta etiqueta registra dados em cada etapa que o instrumental realiza desde o fabricante até a sala de cirurgia e assim por diante.
Este é apenas um exemplo do motivo pelo qual um hospital poderia querer utilizar a tecnologia RFID.
Os benefícios – para o hospital e para o paciente – são óbvios.
O rastreamento o recurso e o gerenciamento de estoque são desafios de logística significativos para muitos fabricantes.
Kits de instrumentais são geralmente enviados para os hospitais como parte de um sistema de consignação.
Volumes de papéis geralmente acompanham tais instrumentais no intuito de rastrear sua utilização e validar para que eles estejam adequados para o uso.
Etiquetas de RFID fixados diretamente no instrumental virtualmente eliminam a necessidade do trabalho de escrita extensivo.
Os dados podem ser armazenados, consultados e escritos diretamente nos Instrumentais.
O nome do hospital, a data de envio e o que o kit continha podem ser identificados em segundos utilizando um leitor de RFID que projeta os dados numa tela de computador.
A tela do computador pode ser uma CPU, ou um Palm top .
Quando os kits são devolvidos do hospital, uma conta dos materiais lida diretamente da bandeja, pode rapidamente determinar se todos os instrumentos enviados pelo hospital foram devolvidos.
As economias em instrumentos perdidos por si só podem ser dramáticas.
E se você não trabalha com sistema de consignação?
O RFID ainda pode ser benéfico?
Em essência, com uma etiqueta RFID como parte do instrumental, o instrumental mantém um registro detalhado da sua própria história.
A rastreabilidade dos dados dos materiais em estado natural para o paciente pode ser armazenado diretamente no instrumental, permitindo que ele carregue e mantenha seu próprio registro durante todo seu ciclo de vida.
QUER SABER MAIS
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Dois estudos concorrentes no controle do gerenciamento de estoque estão sendo conduzidos na França e Suécia no momento. Resultados anteriores a ambos revelam uma melhoria de 50% no estoque e na produtividade, somente através do armazenamento de toda informação a da identificação diretamente no instrumento, de fato fazendo dispositivos internos de RFID, num design inteligente.
UTILIZAÇÃO EM IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS
Com o crescimento de técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e a utilização de computadores em cirurgia a necessidade de facilidade de identificação de produtos se torna mais crítica. Em cirurgias auxiliadas por computadores, elementos chave do processo requer entrada manual dos dados para gerar um protocolo cirúrgico apropriado. O RFID elimina a necessidade da entrada manual, desta maneira reduzindo o risco de erros. Por exemplo, um leitor de RFID fixado em um driver de mandril Acetabular lê a etiqueta fixada no mandril acetabular e identifica seu tamanho e valores de tolerância, transfere tais dados para o computador, calcula os valores em conjunção com as tolerâncias dos drivers de mandril e traça o curso para que o cirurgião prossiga, tudo sem entrada de dados manual na sala de cirurgia. Uma ferramenta poderosa equipada com leitor pode identificar um instrumento pela sua etiqueta. Essa informação é vital quando consideradas as variações rotação por minuto( RPM) para instrumentais similares, porém diferentes.
O reconhecimento de produtos faz a diferença entre a utilização própria e imprópria dos itens. O RFID pode aumentar significantemente o nível de segurança de uma furadeira ou uma torneira anexada a uma fonte de energia; pois a velocidade utilizada e o giro adequados para o instrumento exigem rígidos controles. Ninguém precisa ser lembrado sobre as complicações associadas a uma furadeira ou torneira quebrada durante um procedimento cirúrgico. Mesmo algo tão simples quanto identificar os conteúdos de uma bandeja podem acrescentar benefícios. Imagine cinco bandejas embaladas e esterilizadas envolvidas com campo estéril, tudo arquivado com kits diferentes de instrumentais. Durante o transcorrer da cirurgia o cirurgião necessita de somente um instrumento – localizado em uma destas bandejas. Uma rápida busca através da etiqueta RFID que está afixada em cada bandeja pode identificar a relação de materiais e identificar mostrando à assistente cirúrgica o que há no interior. Então, ao invés de abrir todas as bandejas e procurar pelo instrumento necessário, abre-se apenas a bandeja que contém o item necessário. Além disso, o layout de cada instrumento juntamente com a bandeja pode ser apresentado na tela do computador e o instrumento desejado rapidamente recuperado.
TESTE E UTILIZAÇÃO
Limitadores de torção são instrumentos valiosos em ortopedia. Aplicar a quantidade certa de torção a um driver a ponto de um parafuso não estar muito ou pouco rotacionado ou solto é crítico em muitas aplicações. No entanto, quantas vezes um limitador de torção foi utilizado? Qual foi a última vez que ele foi calibrado? Como você pode estar certo que um instrumento é configurado para um limitador de torção adequado a qualquer momento? O RFID pode trazer a segurança nas decisões no trabalho. Uma etiqueta RFID fixada diretamente a um limitador de torção pode manter os registros atualizados de um valor torção calibrado, e dizer quando é hora de retornar ao fabricante para ser calibrado novamente. Limitadores de torção são somente um exemplo de como esta tecnologia pode manter o rastreamento de um ciclo de vida e história de um instrumental. Saber quando substituir um instrumento é valioso. Contadores automáticos podem ser construídos para tecnologia de leitura/etiquetas e assim então cada utilização é registrada, sem intervenção humana.
VALIDAÇÃO
Como parte do estudo da Inglaterra mencionado anteriormente o teste de validação da esterilização foi conduzida. “Durante o período de 3 meses as etiquetas foram sujeitadas a mais de 500 ciclos em 134°C a 137°C, sem degradação em sua habilidade de ler/gravar nem na fixação do metal à placa”. (Fonte: “Chips são bons pra você” The Critical Services Journal, Setembro de 2005, pag. 28). Desde que as etiquetas sejam passivas (Significam que elas não tenham bateria, ou fontes de energia próprias), elas durarão por toda a vida de um instrumento. Toda energia vem do leitor/gravador, que então transmite a informação da etiqueta para o banco de dados. O estudo também relata que não houve problemas constantes relatados com a aplicação de software, que resultou em um alto nível de aceitação do usuário do sistema”.
NÃO FUNCIONARÁ SE VOCE NÃO UTILIZAR
A tecnologia RFID é uma poderosa ferramenta que pode agregar valor à linha dos fabricantes, distribuidores, hospitais e cirurgiões. Somente poucos usuários são mencionados aqui. Recursos e gerentes de controle de armazenamento anunciam o valor desta tecnologia em muitas indústrias. No entanto, você deve utilizá-la para que ela seja eficiente. Isto traz a questão “O que é necessário para implementá-la?” A tecnologia consiste em três componentes principais: A etiqueta (fixada no chip), O leitor/gravador e a integração do software para fazê-lo funcionar com seu banco de dados existente. Uma vez determinado quais dados você quer rastrear, a etiqueta é programada para registrar e recuperar tais dados. O leitor/gravador transmite os dados da etiqueta para o banco de dados. A beleza desse sistema é que ele pode se integrar diretamente ao seu banco de dados existente. Não há um processo de planejamento de recursos da empresa com alto custo para ser executado, não há necessidade de mudança no sistema que você está usando atualmente. Os dados na etiqueta aparecem na tela do seu computador na mesma forma dos dados que estão entrando manualmente agora. O componente de software é a plataforma utilizada para fazer a integração acontecer.
O fabricante pode ter um sistema de banco de dados, e o hospital um outro ainda – a mesma etiqueta e o mesmo leitor funcionarão com os dois sistemas. O componente final é o usuário. Se você não ler a etiqueta, o banco de dados não recuperará a informação. Se você não gravar a informação de volta na etiqueta, o dado não será registrado. Não é 100% à prova de acidentes. Porém, é melhor que qualquer sistema de rastreamento em papel em uso atualmente, e aparentemente o grande varejista Wal-Mart e o departamento de defesa dos EUA concordam.
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